porque me afundo em ti?
porque te quero se me enegreces por dentro?
porque pingo sangue frio?
porque arde o teu gelo no fogo da minha paixão?
porque te quero longe, se vives em mim?
porque te nego, se te desejo?
porque me dás sombra, ó meu sol que costumavas ser?
porque sofro por ti, tu que eras a minha cura?
porque te espero, se desejo a tua partida?
porque te afasto, aproximando-me?
poquê o doloroso vazio do quase depois da experiência do comum?
porquê adiar o inevitável?
porque te digo adeus como a um sonho estranho?
coimbra, 27.01.15
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